Textualidades seriadas: entre a repetição, a regularização e o deslocamento, o caso dos memes

Autores/as

  • Cristiane Dias Universidade Estadual de Campinas - Unicamp

DOI:

https://doi.org/10.56683/rs192131

Palabras clave:

materialidad digital, interdiscursividad, textualidades seriadas, meme, cultura serial

Resumen

La comunicación en un sentido amplio fue resignificada por lo digital y por sus dispositivos (smartphones, e-readers, aplicaciones, redes sociales, etc.). Esta resignificación se vincula al lenguaje, la escritura, la lectura y al texto. ¿Cómo leemos y escribimos con esos dispositivos? ¿Con qué textualidades nos encontramos, hoy, en nuestra sociedad y qué efectos producen en nuestra relación con los sentidos? Para reflexionar sobre estos cambios, este artículo propone trabajar la noción de “textualidades seriadas”, sustentada en el análisis discursivo del proceso de textualización de los memes, inscritos en una “cultura de las series”. El objetivo del artículo es comprender cómo las “textualidades seriadas” producen, por medio de la reformulación, el efecto de la repetición y de la regularización del sentido.

Descargas

Los datos de descargas todavía no están disponibles.

Biografía del autor/a

Cristiane Dias, Universidade Estadual de Campinas - Unicamp

É doutora em Linguística pela Universidade Estadual de Campinas. É pesquisadora do Laboratório de Estudos Urbanos (Labeurb/Nudecri-Unicamp). Atua como professora permanente no Programa de Pós-Graduação em Divulgação Científica e Cultural (PPG-DCC - LABJOR/IEL). É membro associado do Laboratório Pléiade - Paris 13. Desenvolve pesquisa sobre o discurso digital, refletindo sobre a questão do sujeito e da produção de sentidos; e sobre cidade, tecnologia e circulação do conhecimento.

Citas

Bauman, Z. 2001. Modernidade líquida. (Plínio Dentzien, Trad.). Rio de Janeiro: Jorge Zahar Editora. Obra original publicada em 2000.

Costa, G. 2016. “A palavra do ano é uma imagem”, In: Fragmentum 48. 89-103. Disponível em: https://periodicos.ufsm.br/fragmentum/article/view/23308/15107.

Coelho, A. 2012.“Brace Yourselves, Memes are Coming” - Formação e. Divulgação de uma Cultura de Resistência através de Imagens da Internet. Dissertação Mestrado em Mestrado em Divulgação Científica e Cultural, Universidade Estadual de Campinas, São Paulo.

Courtine, J. J. 2016. Que objeto para a Análise de discurso?, in Conein B.; Courtine J.J, Gadet F.; Marandin, J.M.; Pêcheux, M.. (orgs.) Materialidades discursivas. 9-335. Campinas: Editora da Unicamp.

Courtine, J. J. 1981. “Quelques problèmes théoriques et méthodologiques en analyse du discours, à propos du discours communiste adressé aux chrétiens”, in: Langages 62. 9-128. Disponível em: https://www.persee.fr/doc/lgge_0458-726x_1981_num_15_62_1873.

Dias, C. 2018. Análise do discurso digital: sujeito, espaço, memória e arquivo. Campinas: Pontes.

Dias, C. 2009. “A escrita como tecnologia de linguagem”, in: Scherer A. ; V. Petri & C. Dias (orgs.) Tecnologia de linguagem e produção de conhecimento, Coleção Hipers@beres, 7-17. Santa Maria : PPGL.

Dias, C. 2008. Da corpografia: língua e escrita na materialidade digital”. Santa Maria: PPGL: UFSM.

Foucault, M. 2000. O que é um autor? 4ta ed. (António Fernando Cascais e Eduardo Cordeiro, trad). Lisboa : Passagens. Obra original publicada em 1969.

Muniz, C. 2018. “Rir de si nas redes sociais: memes e autoderrisão”, in Discurso & Sociedad 12(3). 412-424.

Orlandi, E. 2014. “Discursos e museus: da memória e do esquecimento”, in Entremeios 9. 1-8.

Orlandi, E. 2009. O que é linguística? 2da ed. São Paulo: Brasiliense.

Orlandi, E. 2006a. “História das ideias x história e vida. Entrevista com Eni Orlandi”, in Fragmentum 7. 11-51 Disponível em: https://periodicos.ufsm.br/fragmentum/article/view/6349/3855

Orlandi, E. 2006b. “Análise de discurso: conversa com Eni Orlandi”, in Teias 7 (13-14). 1-7.

Orlandi, E. 2001. Discurso e texto. Campinas: Pontes.

Orlandi, E. 1998. Interpretação: autoria, leitura e efeitos do trabalho simbólico. 2da ed. Petrópolis: Vozes.

Orlandi, E. 1996. “La langue brésilienne (des effets de la colonisation sur la langue)”, in Linx 8. 41-50. Disponível em: https://journals.openedition.org/linx/1139.

Paveau, M.A. 2015. Linguagem e Moral. (Ivone Benedetti, trad.). Campinas: Editora da Unicamp.

Pêcheux, M. 1999. Papel da memória. In. Achard, P. et al. Papel da memória. (José Horta Nunes, Trad.) Campinas: Pontes. p. 49-57.

Pêcheux, M. 1995. Semântica e discurso: uma crítica à afirmação do óbvio. (Eni Orlandi et. al., trad.) 2da ed. Campinas: Editora da Unicamp.

Robin, R. 2016. A memória saturada. (Greciely Costa; Cristiane Dias, trad). Campinas: Editora da Unicamp.

Silva, M. V. B. 2014. “Cultura das séries: forma, contexto e consumo de ficção seriada na contemporaneidade”, in: Galaxia 27. 241-252.

Torres, C. C. 2017a. O discurso mêmico na construção de novas formas de linguagem sobre divulgação científica através de mídias sociais. Dissertação de mestrado, Universidade Estadual de Campinas, Instituto de Estudos da Linguagem, Campinas, SP.

Torres, C. C. 2017b. “Aplicatização da memória: memória plástica digital”, in: Entremeios 15. 357-367.

Publicado

2019-06-17

Cómo citar

Dias, C. (2019). Textualidades seriadas: entre a repetição, a regularização e o deslocamento, o caso dos memes. RASAL Lingüística, (2), 55–74. https://doi.org/10.56683/rs192131

Número

Sección

Artículos